Neste dia, 1º de março de 1944, uma série de greves gerais coordenadas ocorreu no norte da Itália ocupado pelos nazistas. Uma estimativa calculou o número de grevistas em 1,2 milhão, enquanto um artigo do New York Times afirmou que entre três e seis milhões.
As greves tratavam superficialmente de questões econômicas, com demandas como congelamento dos preços dos alimentos, aumento de salários e rações e pagamento de bônus. Mas as greves também tinham como objetivo minar o estado fascista e foram organizadas por participantes da resistência antifascista. As principais fábricas do norte da Itália, principalmente em Milão e Turim, foram fechadas.
Houve também sabotagem significativa da infraestrutura ferroviária e elétrica por unidades partidárias para coincidir com as paralisações, enquanto o principal jornal do país, Corriere della Sera, não pôde ser publicado por três dias devido à greve dos impressores.
A repressão à greve foi extremamente dura, e muitos trabalhadores chegaram a ser deportados para campos de concentração na Alemanha. Mas a greve foi um grande golpe para o regime fascista italiano apoiado pelos nazistas e, no ano seguinte, ele foi derrubado.