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Annie Mae Aquash e a luta por direitos indígenas
História

Annie Mae Aquash e a luta por direitos indígenas

A militante atuou no Movimento Indígena Americano (AIM) e participou da ocupação armada de Wounded Knee em 1973

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Tempo de leitura: 1 minutos.

Via Working Class History

Em 27 de março de 1945, a ativista das Primeiras Nações Annie Mae Aquash (Naguset Eask em Mi’kmaq) nasceu na Nova Escócia, Canadá (Miꞌkmaꞌki).

Mudou-se para os EUA na década de 1960 e se envolveu intensamente no ativismo dos nativos americanos. Certa vez, ela escreveu para sua irmã: “O país inteiro mudou com apenas um punhado de peregrinos maltrapilhos que vieram para cá nos anos 1500. E pode ser necessário um punhado de índios maltrapilhos para fazer o mesmo, e eu pretendo ser um desses índios maltrapilhos”.

Ela entrou para o Movimento Indígena Americano (AIM) e participou da ocupação armada de Wounded Knee em 1973. Em sua primeira noite lá, um líder do AIM, do sexo masculino, lhe disse que ela era necessária para o serviço de cozinha. Ela respondeu: “Não vim aqui para lavar pratos. Vim aqui para lutar”.

Aquash foi encontrada morta no início de 1976. A primeira autópsia declarou que ela “morreu de geada”, depois suas mãos foram cortadas e enviadas ao FBI para coleta de impressões digitais, enquanto seu corpo foi enterrado anonimamente como “Jane Doe”. Pouco tempo depois, porém, a AIM e sua família providenciaram uma segunda autópsia, que encontrou uma bala na parte de trás de sua cabeça. Décadas depois, alguns membros da AIM admitiram que ela havia sido morta após ser falsamente rotulada como informante do FBI. O FBI havia se infiltrado fortemente na AIM como parte de sua operação COINTELPRO e havia semeado descontentamento e assassinatos nas organizações radicais.

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