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Ativista de extrema direita do Reino Unido é considerado inocente em acusação de crime relacionado ao terrorismo na fronteira
Extrema Direita

Ativista de extrema direita do Reino Unido é considerado inocente em acusação de crime relacionado ao terrorismo na fronteira

Tommy Robinson afirma ter recebido apoio de Elon Musk no caso

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Via Anadolu

Tempo de leitura: 3 minutos.

O ativista de extrema direita britânico Tommy Robinson foi considerado inocente de uma acusação relacionada ao terrorismo após se recusar a dar acesso à polícia ao seu celular quando foi parado no Túnel do Canal da Mancha, em Folkestone, no ano passado.

De acordo com a Sky News, Robinson, de 42 anos — cujo nome verdadeiro é Stephen Yaxley-Lennon —, estava a caminho do balneário espanhol de Benidorm quando foi detido por policiais em julho do ano passado.

Durante o julgamento de dois dias realizado no mês passado no Tribunal de Magistrados de Westminster, a polícia declarou ter ficado “suspeita” e “preocupada” com o “comportamento” do ex-líder da English Defence League (EDL).

Segundo o tribunal, Robinson deu “respostas vagas” sobre o que estava fazendo e “não fez contato visual” com os agentes.

Os policiais exigiram acesso ao seu telefone com base no Anexo 7 da Lei Antiterrorismo, que permite que a polícia pare qualquer pessoa que passe por um porto do Reino Unido “para determinar se ela pode estar envolvida ou relacionada à prática, preparação ou instigação de atos de terrorismo”.

Robinson, que negou a acusação, disse aos policiais: “É o meu trabalho, sou jornalista”, afirmando que o celular continha informações sobre “meninas vulneráveis”.

Ao ser levado para uma sala de interrogatório e ter o aparelho apreendido, pediram-lhe que fornecesse o PIN. Robinson respondeu: “Nem pensar, mano.”

O juiz distrital Sam Goozee declarou nesta terça-feira que Robinson não é culpado de descumprir os poderes de contraterrorismo.

De acordo com a lei, uma pessoa pode ser detida por até seis horas e é legalmente obrigada a responder às perguntas. Recusar-se a fornecer a senha ou o PIN de dispositivos eletrônicos pode constituir crime.

O advogado de Robinson argumentou que a abordagem foi discriminatória e baseada no fato de os policiais o reconhecerem, chamando a ação de uma “expedição de pesca” (caça às cegas por provas).

Posteriormente, Robinson afirmou nas redes sociais que Elon Musk havia pago seus custos legais por aquilo que chamou de “perseguição estatal”.

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