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PSOL assina documento da sociedade civil contra a escalada da violência política no Brasil
Antifascismo

PSOL assina documento da sociedade civil contra a escalada da violência política no Brasil

O documento foi organizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos do Congresso e é encabeçado por Talíria Petrone (PSOL), que é coordenadora do colegiado.

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Via PSOL 50

Cerca de 40 entidades da sociedade civil assinaram na última terça-feira (12) uma nota em repúdio à escalada da violência política no país e ao assassinato do guarda municipal petista Marcelo de Arruda, morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) pelo policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho.

O documento foi organizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos do Congresso e é encabeçado por Talíria Petrone (PSOL), que é coordenadora do colegiado. 24 parlamentares de partidos como Rede, PT, PCdoB, PDT, PSB e PSD, além do próprio PSOL, assinam o documento.

“O custo democrático da violência política é muito alto. A democracia depende de eleições justas, e a justiça só é plena quando os direitos políticos são garantidos a todas e todos de forma integral e igualitária”, afirma trecho do texto texto.

Os signatários pedem que as instituições brasileiras tomem medidas que garantam um ambiente seguro de campanha para todos os candidatos nas eleições de 2022, assim como a seus militantes e apoiadores.

Entidades e movimentos como Oxfam Brasil, MST, Instituto Sou da Paz, Movimento Negro Unificado, Comissão Brasileira Justiça e Paz, Terra de Direitos e Aliança Nacional LGBTI assinam a nota de repúdio.

Para a deputada Talíria Petrone, são muitos os casos que mostram o acirramento da violência política no país —que, segundo a parlamentar, é incentivada por quem está à frente do Estado brasileiro.

“O que aconteceu no último sábado, em Foz do Iguaçu, é de uma brutalidade imensa. Mas, infelizmente, não é uma prática isolada nesse país onde o ódio e a intolerância vêm colocando em risco a nossa tão frágil democracia”, diz Petrone.

“Lamentavelmente, o presidente da República dá poder para que seus apoiadores cheguem às últimas consequências contra quem apresenta sérias críticas à forma como [eles] conduzem o país. E as instituições precisam tomar providências efetivas para que consigamos barrar esse cenário trágico e impedir que novos corpos sejam silenciados”, finaliza.

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