O político de extrema direita Wilders foi alvo de protestos na Holanda

Via Anadolu

No sábado, um grupo de pessoas realizou uma manifestação para protestar contra a ascensão da extrema direita depois que o político xenófobo e anti-islâmico Geert Wilders garantiu a maioria das cadeiras nas eleições holandesas.

Reunidos na Praça Dam, na capital Amsterdã, os manifestantes protestaram contra a ascensão da extrema-direita e a vitória do líder do Partido da Liberdade (PVV), Geert Wilders, nas eleições gerais.

A multidão expressou preocupação com a ascensão dos partidos de extrema direita no país, o que, segundo eles, ameaça a harmonia do público holandês.

Os manifestantes também pediram ao governo que se opusesse às “políticas de apartheid” de Israel e pediram o fim dos ataques a Gaza.

Carregando cartazes, alguns deles diziam: “Não ao fascismo” e “Geert=fascista”, eles também entoaram slogans como “Não ao fascismo” e “Parem o racismo”.

Em entrevista à Anadolu, Lars Meijer, um manifestante de 23 anos, disse que participou da manifestação para se opor a Wilders.

Dizendo que o líder da extrema direita pretende banir o livro sagrado muçulmano Alcorão e fechar as mesquitas, ele o acusou de ser “fascista”.

Meijer também expressou sua preocupação com o aumento da islamofobia se Wilders se tornar o primeiro-ministro.

O manifestante Roos Korste, de 60 anos, disse à Anadolu que tudo no país poderia piorar se o PVV chegasse ao poder.

Os resultados oficiais finais das eleições parlamentares na Holanda confirmaram a vitória do líder de extrema-direita Geert Wilders.

O conselho eleitoral holandês anunciou os resultados na sexta-feira, confirmando as pesquisas de boca-de-urna de 22 de novembro, informou o NL Times.

O Partido da Liberdade (PVV), islamofóbico e de extrema direita de Geert Wilders, foi o principal partido com 37 assentos, seguido pelo GroenLinks-PvdA com 25 assentos, uma coalizão liderada pelo ex-comissário europeu Frans Timmermans.