Neste dia, 11 de fevereiro de 1916, a anarquista judia Emma Goldman, nascida na Lituânia, foi presa na cidade de Nova York por distribuir informações sobre controle de natalidade. Tecnicamente, ela foi acusada de violar a Lei Comstock, que proibia o envio de material “obsceno” pelo correio ou o transporte através das fronteiras estaduais.
A prisão de Goldman ocorreu quando ela deveria dar uma palestra pública sobre planejamento familiar, que era uma preocupação fundamental para a classe trabalhadora. Os radicais argumentavam que o planejamento familiar era essencial para que as pessoas da classe trabalhadora pudessem ter um padrão de vida aceitável e acreditavam que as autoridades se opunham ao controle da natalidade para que houvesse um excesso de mão de obra para manter os salários baixos e encher o exército.
Emma Goldman decidiu se defender no tribunal e usou o julgamento para gerar uma grande quantidade de publicidade para sua mensagem. Ela acabou sendo condenada e, em vez de pagar uma multa de US$ 100, optou por cumprir 15 dias de prisão.