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Leila Khaled e a luta palestina
História

Leila Khaled e a luta palestina

A revolucionária socialista nasceu em 9 de abril de 1944

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Tempo de leitura: 2 minutos.

Via Working Class History

Em 9 de abril de 1944, Leila Khaled, socialista palestina e professora de inglês, nasceu em Haifa.

Aos 4 anos de idade, foi forçada a deixar sua casa, com sua família, para um campo de refugiados no sul do Líbano, durante o período conhecido como Nakba (a limpeza étnica de centenas de milhares de palestinos durante a criação do Estado de Israel).

Em 1967, Khaled entrou para a Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP), uma facção comunista do Movimento Nacionalista Árabe, e participou de suas operações militares no exterior.

Uma operação famosa, que trouxe notoriedade mundial a Khaled, foi o sequestro de um voo da TWA de Roma para Tel Aviv em 1969. A operação terminou com a libertação de prisioneiros palestinos das prisões israelenses. Por sua participação no incidente, Khaled foi presa na Síria por seis semanas e depois libertada.

Posteriormente, Khaled participou ativamente da General Union of Palestinian Women (União Geral das Mulheres Palestinas) e cuidou dos feridos após os ataques israelenses aos campos de refugiados palestinos.

Sobre o papel das mulheres no movimento, Khaled disse ao Palestine Chronicle: “As mulheres dão vida. Portanto, elas sentem o perigo ainda mais do que os homens. Quando estão envolvidas, elas são mais fiéis à revolução porque defendem a vida de seus filhos também.Quando dei à luz dois filhos, fiquei cada vez mais convencida de que precisava fazer o melhor possível para defendê-los e construir um futuro melhor para eles. Sentia pena das mulheres que haviam perdido seus filhos”.

Ela também falou de sua esperança em uma Palestina multiétnica e democrática: “Um lugar onde todos vivam em condições de igualdade. Judeus, muçulmanos, não me importo com a religião da pessoa. Acredito no ser humano em si. Os seres humanos podem se sentar juntos e decidir juntos o futuro desta terra. Mas não posso aceitar que eu não tenha o direito, agora, de voltar para minha cidade. Como seis milhões de palestinos”.

Atualmente morando na Jordânia, Khaled ainda é ativa na PFLP e no movimento de libertação palestino.

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