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Buenaventura Durruti, o lendário anarquista espanhol
História

Buenaventura Durruti, o lendário anarquista espanhol

A vida e morte do comandante anarquista na Guerra Civil Espanhola

Por

Via Working Class History

Tempo de leitura: 2 minutos.

Em 1896 nasceu o lendário anarquista espanhol e combatente da Guerra Civil Buenaventura Durruti. Aos 14 anos, deixou a escola e começou a trabalhar como mecânico em um pátio ferroviário. Em 1917, participou de uma greve que foi reprimida pelo exército, que matou 70 trabalhadores, feriu mais de 500 e prendeu 2.000.

Mais tarde, Durruti ingressou na Confederação Nacional do Trabalho (CNT), lutou contra a ditadura de Miguel Primo de Rivera e foi forçado ao exílio, durante o qual viajou pela América Latina, realizando assaltos a bancos no Chile e na Argentina para financiar o movimento operário.

Durruti voltou para a Espanha e, com a sublevação militar de direita do general Francisco Franco, juntou-se à luta em Barcelona, durante a qual a tentativa de golpe foi derrotada e os trabalhadores da CNT tomaram o controle da cidade. Ele então comandou uma coluna de 3.000 milicianos revolucionários e viajou para a frente de Saragoça para combater os nacionalistas. A anarquista judia lituana Emma Goldman lhe perguntou como, sem treinamento militar, ele liderava milhares de combatentes. Ele respondeu:

“Sou anarquista a vida toda. Espero ter permanecido assim. Consideraria muito triste, de fato, se tivesse que me transformar em um general e governar os homens com um bastão militar. Eles vieram até mim voluntariamente, estão prontos para arriscar suas vidas na nossa luta antifascista. Acredito, como sempre acreditei, na liberdade. A liberdade que repousa no senso de responsabilidade. Considero a disciplina indispensável, mas ela deve ser uma disciplina interna, motivada por um propósito comum e um forte sentimento de camaradagem.”

Durruti e sua coluna depois foram para Madrid defender a cidade que estava sob ataque, durante o qual ele foi morto. Seu corpo foi transportado de volta para Barcelona, onde meio milhão de trabalhadores saíram às ruas para acompanhar seu funeral.

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