Adriana era doutora em Antropologia pela Unicamp e ativista dos direitos das pessoas com deficiência. Apesar da luta contra um câncer no cérebro, participou da equipe de transição do governo Lula e manteve-se ativa politicamente até seus últimos dias.
Uma das principais revelações de sua pesquisa foi a carta enviada em 2004 pelo então deputado federal Jair Bolsonaro a um site neonazista, revelado posteriormente pelo Intercept. Sua pesquisa revelou mais de 300 núcleos de neonazistas no Brasil que reuniam milhares de extremistas de direita. Além disso, foi integrante também da Frente Nacional de Mulheres com Deficiência e coordenadora da Associação Vida e Justiça de Apoio às Vítimas da Covid-19.